quinta-feira, 2 de novembro de 2017


Um dia para guardarmos na memória

Bom dia. Meus sinceros respeitos a quem reverencia os mortos, mas eu prefiro honrar os que estão vivos. Ame seus entes queridos, seu pai, sua mãe, seus irmãos e todos aqueles são caros para você, que são o motivo das suas preocupações e o alvo das suas orações. Abrace e beije enquanto estão ao seu lado, enquanto podem se sentir honrados e verdadeiramente amados. Não deixe para fazer isso apenas num dia nebuloso do mês de novembro. Na sepultura não há consciência de absolutamente nada. Cristo é nossa ressurreição, nossa vida, nossa alegria, nosso alimento, nossa luz, nossa esperança de que um dia na glória nós encontraremos nossos entes queridos e então nos regozijaremos para sempre. Um grande abraço.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

BULLYING


O bullying voltou a ser um assunto debatido pelos brasileiros depois que um adolescente de 14 anos, armado, matou dois colegas de classe e feriu outros quatro, dentro da escola em que estudava em Goiânia (GO). Segundo a polícia, o atirador sofria bullying de um colega. A prática é marcada por violência verbal e física continuada, como explica Alcione Marques, psicopedagoga clínica e escolar na Unidade Integrativa Santa Mônica.

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = valentão) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, mas pode ocorrer também no local de trabalho, entre vizinhos e por incrível que pareça, a família. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.

A ansiedade e a culpa, por sua vez, transformam um jovem aparentemente normal numa pessoa triste, cercada de preconceitos e acusações e que na maioria das vezes, por ser gorda, por exemplo, é rotulada pejorativamente como rolha de poço, baleia, bujão e outros apelidos que afetam profundamente a pessoa, que se fecha cada vez mais em seu casulo na tentativa de se defender, construindo uma trincheira cercada de comida e tédio.

As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio ou assassinato.

O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencem a famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.

Os atos de bullying ferem princípios constitucionais, o respeito à dignidade da pessoa humana, e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.

O Código Penal Brasileiro criminaliza a intimidação escolar, pois é um crime contra a honra a prática de Bullying, na melhor forma da lei: Art. 141-A - Intimidar o indivíduo ou grupo de indivíduos que de forma agressiva, intencional e repetitiva, por motivo torpe, cause dor, angústia ou sofrimento, ofendendo sua dignidade em razão de atividade escolar ou em ambiente de ensino:

Pena - detenção de um mês a seis meses e multa.

§ 1º O Juiz pode deixar de aplicar a pena:

I – Quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a intimidação.

§ 2º Se a intimidação consiste em violência ou vias de fato, que por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerarem aviltantes:

Pena - Detenção de três meses a um ano e multa, além da pena correspondente à violência.

§ 3º Se a intimidação tem a finalidade de atingir a dignidade da vítima ou vítimas pela raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou que seja portadora de deficiência:

Pena – Reclusão de dois a quatro anos e multa.

§ 4º Considera-se intimidação escolar, para os efeitos penais as atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotadas por um indivíduo intimidador ou grupo de indivíduos intimidadores contra outro(s) indivíduo(s), sem motivação evidente, causando dor, angústia ou sofrimento e, executadas em uma relação desigual de poder, o que possibilita a caracterização da vitimização.

Esta é uma ação de intimidação ou humilhação praticada por uma ou mais pessoas é que é dirigida a um indivíduo ou a um grupo. Normalmente alguém física e psicologicamente mais forte ou socialmente mais proeminente faz a ameaça, menospreza ou agride a vítima. Visto por muitos apenas como brincadeiras de mau gosto, o bullying pode causar problemas sérios à saúde mental de quem o sofre, podendo desencadear até o suicídio e como dito anteriormente, até mesmo o assassinato.

As sequelas podem durar a vida toda, interferindo na maneira como a pessoa vai passar a se relacionar com as outras. As ações que eram muitas vezes restritas ao ambiente escolar ganharam uma amplitude maior com o surgimento das mídias sociais. Agora, as vítimas podem ser atacadas virtualmente a qualquer hora e em qualquer lugar.

As redes sociais podem potencializar, desencadeando o bullying virtual, com o risco da viralização e assim trazer efeitos ainda mais danosos para a vítima, que fica exposta de todas as formas.

Responsabilidade dos pais

Ao enviar seus filhos para escola, cabe aos pais algumas observações que evitarão situações de stress. O Bully (valentão) anda procurando uma razão para zombar e criticar e quanto menos brechas ele encontrar, menos possibilidade seu filho terá se ser vítima das chacotas e outras brincadeiras de mau gosto, as quais levam diretamente à prática do Bullying.

Compete aos pais o zelo pela apresentação de seus filhos na escola de maneira a não expor a criança de forma vexatória. Roupas limpas e apresentáveis, pois pobreza não é sinônimo de sujeita. A roupa pode ser velha, mas deve estar limpa. Confira o banho de seu filho, mesmo adolescente. Olhe as orelhas, os dentes, as axilas (sovaco), as unhas das mãos e dos pés. Tem muito adulto que não sabe tomar banho e os pais devem estar de olhos atentos aos seus filhos pequenos.

Sempre observe os calçados dos filhos, pois o tênis é um paraíso para os fungos e eles são os causadores do chulé. Procure notar se seu filho está com mau hálito e qual a sua causa. Havendo necessidade procure um profissional especializado.  Em cabeça de criança quem costuma andar é piolho, verifique e higienize da forma correta.

Procure sempre que possível realizar o culto familiar, onde a presença do Espírito Santo é sempre o melhor convite para que todos possam abrir seus corações. A mesa de refeições não pode ser apenas um móvel decorativo, mas deve ser utilizada de forma correta, para que a família tenha momentos especiais de comunhão na presença de Deus. “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (Atos 2:42).

Estas práticas e cuidados não são garantias de que seus filhos não serão vítimas de Bullying, mas com certeza diminuirão bastante as chances de que eles sejam encontrados nos corredores da escola e se transformem no próximo espantalho.

Como identificar se seu filho está sofrendo bullying

Mudança de comportamento.

De uma hora para a outra a criança muda seu comportamento, sem nenhum motivo aparente. Ela pode ficar mais agressiva, mais calada ou mais triste, por exemplo: Resistência em ir à escola. É normal que a criança ou o adolescente demonstre falta de vontade de ir à escola. Mas se isso se tornar excessivo, pode ser um sinal de que há algo de errado acontecendo.

Queda repentina no rendimento. Os problemas psicológicos desenvolvidos por conta do bullying podem influenciar negativamente no rendimento escolar das crianças e dos adolescentes

Machucados pelo corpo. Agressões físicas continuas podem ser um sinal de que a criança ou o adolescente está sofrendo bullying.

Outros sinais físicos. Emagrecer, ter dificuldades para dormir e sentir dores (criadas ou mesmo reais, já que doenças psicossomáticas podem aparecer em razão da vitimização no bullying) são apontados por especialistas como possíveis sinais de que a criança ou o adolescente está passando por problemas.

Materiais escolares danificados. Cadernos com folhas rasgadas, mochila rabiscada, lápis quebrados e outros materiais didáticos danificados podem ser indícios que a criança ou o adolescente está passando por problemas na escola.

Se seu filho está praticando bullying

Ego inflado. Crianças e adolescentes que se acham superiores aos seus colegas têm mais chance de praticar bullying com os outros.

Falta de empatia. Demonstrar falta de empatia com o sofrimento ou as diferenças dos outros pode ser um dos indícios que a criança ou adolescente está praticando bullying.

Ter sido vítima de bullying. Pode acontecer de crianças ou adolescentes que já foram vítimas de bullying “passarem para frente” as agressões que sofreram.

Ser “mandão”. Nem sempre ter um temperamento forte é sinônimo de liderança, quem pratica bullying usa estratégias coercitivas para dominar e controlar seus pares.

Saiba o que fazer para ajudar seu filho. É comum que quem sofra bullying não fale para ninguém sobre a situação por sentir vergonha. Por conta disso é muito importante que os pais e a escola fiquem atentos aos sinais dados pelas crianças e adolescentes, para agir o quanto antes.

É importante que os pais mantenham uma comunicação aberta com os filhos. Ao suspeitar do bullying, é preciso acolhê-lo e incentivá-lo a dizer o que está acontecendo. Se o bullying ocorre no espaço escolar é responsabilidade da escola tomar as providências em relação ao agressor. Se o filho apresentar sintomas intensos de ansiedade, comportamento depressivo ou isolamento mesmo após a situação ter sido resolvida, a busca de um psicoterapeuta pode ser indicada.

PASSAGENS BÍBLICAS ONDE SÃO IDENTIFICADOS ATOS PRECONCEITUOSOS E VEXATÓRIOS

“Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, o coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, a testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos” (Provérbios 6:16-19).

Estes versos falam sobre o núcleo do coração do agressor. O valentão é orgulhoso (arrogante). Ele vai mentir. Ele é incitado por vezes a derramar sangue. Ele definitivamente trama projetos iníquos e corre rapidamente para fazer suas más obras. O valentão geralmente encontra prazer em humilhar os outros. É por isso que ele mantém o bullying. É uma viagem de poder para ele. Ele não percebe que Deus odeia as coisas que ele está fazendo.

No livro de 2 Reis 2.23-24 observamos: “Então (Eliseu) subiu dali a Betel; e, subindo ele pelo caminho, uns meninos saíram da cidade, e zombavam dele, dizendo: Sobe, calvo; sobe, calvo! E, virando-se ele para trás, os viu, e os amaldiçoou em nome do Senhor. Então duas ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois daqueles meninos”.

Tal atitude incitou a uma reação instantânea do profeta Eliseu, e segundo a palavra dele, os zombadores foram punidos. Vamos meditar: Eliseu era careca. Isso era fato!  Mas isso dava o direito de alguém desprezá-lo? A atitude do profeta nos lembra o que diz o livro de Tiago 3; onde encontramos que da nossa boca sai bênção ou maldição.

No Salmos primeiro está escrito: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” Entendemos que o problema é a roda, os assuntos e as intenções. Seremos bem-aventurados se não nos deixar influenciar. Escarnecer é zombar, desprezar e discriminar gratuitamente. Devemos evitar cair nessa cilada.

Outro profundo versículo, que nos ajuda a entender que a Bíblia condena essa prática, está no livro de Mateus 12:34 “A boca fala do que o coração está cheio”. Podemos dizer que toda ofensa que podemos atribuir a alguém primeiro surgiu no nosso coração. Depois a palavra sai como fogo, agressiva e vexatória; como está escrito no livro de Romanos 3: 13-14: “veneno de víbora está nos seus lábios, a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura”.

Portanto, o que era uma ofensa socialmente pode muito bem ser compreendida como um pecado, pois se deixa de olhar Cristo na vida do próximo além de não exercer um dos maiores mandamentos de Cristo “Amai-vos uns aos outros”.

O bullying é um fenômeno mais antigo do que se imagina. Desde que o homem existe e existem as relações interpessoais, a agressão está presente, manifestando-se de diversas formas. A agressividade dirigida a uma pessoa ou um grupo específico motivada pela inveja, pelo desrespeito, pelo autoritarismo, é algo que podemos encontrar, inclusive, nas páginas da Bíblia. Com certeza, nos tempos bíblicos não existia a mídia que temos hoje, mas ainda assim a situação era caótica. Alguns casos interessantes da Palavra de Deus, vividos por alguns de seus personagens e que exemplificam como a intolerância e o desrespeito ao próximo podem transformar as ações do homem em atitudes violentas e destrutivas. Um sentimento comum a se destacar nos relatos a seguir é o egoísmo.

Caim e Abel

Tudo começou bem cedo e o primeiro caso de agressão já pode ser visto no livro de Gênesis, logo após a Queda do homem e a formação da primeira família humana. O fato ocorreu entre dois irmãos: Caim e Abel. Filhos de Adão e Eva, eles exerciam atividades diferentes na terra onde habitavam: Abel era pastor de ovelhas e Caim, lavrador (Gênesis 4:2).

Ao que tudo indica, aqueles dois irmãos eram o oposto um do outro. Caim era um homem sem fé, Abel era um homem justo diante de Deus (Hebreus 11:4); Abel pertencia a Deus, mas Caim era do Maligno (1 João 3:12). Dois irmãos que tinham tudo para viver em conflito, para ter uma relação nada amigável, ao menos da parte de Caim. Segundo o relato Bíblico, no dia em que os dois irmãos foram ofertar a Deus daquilo que o seu trabalho havia produzido, Deus se agradou da oferta de Abel, mas da oferta de Caim não se agradou (Gênesis 4:3-5). Isso acendeu a ira no coração de Caim contra o seu irmão e ele, certamente, planejou eliminar a fonte da sua desavença com Deus.

Por conta de uma atitude errada diante de Deus, Caim permitiu que sentimentos destrutivos brotassem em seu coração até direcionarem sua frustração contra o seu irmão. O seu sentimento de inferioridade diante de Abel, a sua incapacidade de buscar por si só aquilo que podia colocá-lo em posição favorável diante de Deus – a fé – transformou-o num agressor em potencial. Caim é o típico bully: inquieto e inseguro, tentando se impor por se julgar inferior, fazendo isso com agressividade, diminuindo os outros, aniquilando as pessoas para que eles sobressaiam.

O fim dessa relação tempestuosa foi trágico: Caim eliminou a fonte do seu desafeto, o seu adversário na disputa pela atenção de Deus, aquele que, bem sabia, era melhor que ele e mais capacitado para fazer o melhor. Livrar-se de Abel significava ser o único, o mais querido; não haveria adversários na sua relação com Deus e ele seria o preferido. 

Davi

Outro personagem bíblico que sofreu na pele o “pecado de ser diferente” foi o rei Davi. Antes de ser rei sobre a nação de Israel, Davi não passava de um pastor desconsiderado pela própria família, um poeta que declamava seus versos e entoava cânticos no meio das ovelhas. A história de Davi começa quando Deus envia o profeta Samuel até a casa de Jessé para ungir aquele que Ele escolhera para reinar sobre seu povo (1 Samuel 16:1-13). O profeta deveria ungir com óleo o varão que o Senhor designasse. E assim ele o fez.

Estando na casa de Jessé, o profeta provavelmente ficou se perguntando qual dos filhos daquele homem ele deveria ungir como rei. O primeiro em que ele bateu os olhos foi Eliabe, e disse: “Certamente, está perante o Senhor o seu ungido.” A resposta de Deus a Samuel mostra de que forma este estava avaliando o escolhido de Deus”.

Na avaliação do pai, aqueles seriam os filhos que possivelmente o Senhor Deus escolheria para ser o seu rei. Mas ele se esquecera de um, esquecera de Davi, que estava apascentando as ovelhas: “Perguntou Samuel a Jessé: Acabaram-se os teus filhos? Ele respondeu: Ainda falta o mais moço, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois Samuel a Jessé: Manda chamá-lo, pois não nos assentaremos à mesa sem que ele venha” (v. 11). Davi foi chamado.

O que nos chama a atenção na história de Davi é o fato de que nada mudou na nossa sociedade em comparação ao relato bíblico. Estamos sempre julgando as pessoas pela sua aparência, pela função que elas exercem, pelo poder que elas possuem. Aqueles que não se encaixam nos nossos padrões são tratados com diferença, são relegados a segundo plano, esquecidos, maltratados, desprezados. Se Davi dependesse da avaliação dos seus próprios familiares nunca um rei.

O que devemos fazer para cessar o bullying?

A Bíblia nos mostra com que o bullying se parece e como devemos nos conduzir, mesmo no meio de bullying: “Mas eu (Jesus) vos digo: ‘Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, para que sejais filhos de vosso Pai que está nos céus. Pois ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos.” Mt 5. 44-45.

Diálogo é a melhor estratégia!

O clichê “é melhor prevenir do que remediar” se aplica 100% ao problema do bullying escolar. Afinal, é mais saudável, para vítimas e agressores, evitar a prática do que conviver com as consequências. Ele reforça que a escola deve ser transparente com os alunos e professores deixando claro que humilhar ou agredir um indivíduo não é uma prática tolerável e que a humilhação é uma forma de violência.

A escola deve ensinar o aluno a gostar de gente e a respeitar, independentemente das diferenças. Elas, ao contrário, devem ser concebidas como algo extremamente positivo, possibilitador de desenvolvimento, de construção do novo. Para tal, os professores e a família devem ensinar, desde a mais tenra idade, que a polidez, a justiça, a generosidade e o respeito à dignidade humana são valores inegociáveis.

Goiânia, 31 de outubro de 2017.

Jeferson Barbosa Souza

Pastor e Bacharel em Teologia

Pós-Graduado em Aconselhamento Pastoral e Familiar

Igreja Assembleia de Deus Crimeia Oeste – Ministério Shekinah


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

A cada dois anos temos eleições "democráticas" no país, e pelo menos 30% do quadro de políticos é renovado a cada pleito. Todavia estamos à mercê das mesmas figurinhas carimbadas que estão há mais de 40 anos no poder. Políticos profissionais que tem na bagagem 6,8 legislaturas, nomes que ninguém nunca ouviu falar e que nunca levantaram uma palha a favor do povo, do eleitor. Agora me aparece o Senhor com essa cantilena de mudança pelo voto. Ninguém mais acredita na classe política brasileira. Queremos uma INTERVENÇÃO MILITAR. Queremos os ratos fora do poder, Queremos todos no prisão e somente as Forças Armadas tem condições para realizar a vontade do povo.

Como reconhecer a mão criadora de Deus

A Assinatura de Deus na Natureza – A Trindade Santa





Em 1986 uma Banda Rock de Brasília chamada Legião Urbana liderada pelo cantor e compositor Renato Russo emplacou o Rit Índios, o qual esteve no topo das paradas de sucesso durante quase todo aquele ano. A frase da música “quem me dera ao menos uma vez, entender como um só Deus ao mesmo tempo é três, e esse mesmo Deus foi morto por vocês ...”, nos chama atenção, pois reflete bem a dificuldade da grande maioria das pessoas em compreender a Doutrina da Santíssima Trindade.

O termo latino “Trindade” não é citado nas Escrituras, assim como muitas palavras modernas o termo foi cunhado anos após o encerramento do Canon. Termos como Livre Arbítrio, Ecologia, Justiça Social, Compulsão, Vícios, Drogas e tantos outros não são encontrados nos textos das Escrituras, mas sabemos que apesar da palavra não estar lá, o conceito existe de forma clara e inequívoca. As Escrituras deixam transparecer a doutrina da Trindade em suas entrelinhas, como na citação de Gn 1.26: Façamos o homem à “nossa imagem”, conforme a “nossa semelhança” (Grifo nosso).

A definição do termo e sua conceituação angariou para os cristãos a acusação de politeísmo por parte de judeus e muçulmanos, pois compreender três pessoas numa unidade demandaria uma explicação didática e clara o suficiente para que todos pudessem aceitar sem contestação e foi exatamente esta a tarefa dos Pais da Igreja e dos Apologistas nos primeiros séculos da Igreja Cristã.

Ainda hoje muitas pessoas não conseguem compreender apenas com uma leitura superficial a doutrina que muitos filósofos também não compreenderam, pois neles não habitava o Espírito da graça de Deus. Muitos sábios laboraram noites a fio para compreender a essência da Doutrina que desafiava o intelecto ao passo que descortinava diante dos olhos humanos uma das mais belas doutrinas bíblicas.    

A afirmação de que toda obra da criação foi deliberadamente planejada não é uma prerrogativa do povo judeu e das Escrituras. Há aproximadamente 2.400 anos o filósofo grego Platão criador da Academia pensava da seguinte maneira: “as leis da natureza demonstram uma criação racional” e seu aluno Aristóteles disse “o universo foi criado segundo um plano racional”. Segundo Platão a natureza foi criada baseada em leis e não que as leis foram criadas por causa da natureza. No século V a.C., Leucipo afirmava: “...nada acontece casualmente, existe uma razão necessária para tudo”.

Todos os físicos e matemáticos sabem que suas ciências são exatas e não suportam variações sendo, portanto, lei eternas, imutáveis e raros são os que não reconhecem em Deus o seu criador.

As leis da natureza são imutáveis, tendo como característica entre elas a eternidade. As leis da natureza não são tangíveis, são transcendentes, pois não podemos tocá-las, como a gravidade por exemplo, ou como a terceira lei de Newton que em palavras simples afirma “que para cada ação, corresponde uma reação com a mesma força e intensidade”.

O Prêmio Nobel de Física de 1927, Dr. Artur H. Compton, criador do efeito Compton disse:

“Para mim, fé começa com a compreensão de que uma inteligência suprema trouxe o universo à existência e criou o homem. Não é difícil para mim ter essa fé, pois um universo organizado e inteligente testifica a favor da maior afirmação jamais pronunciada: no princípio, Deus...”.

Alguns cientistas são categóricos em afirmar que a inteligência por trás de toda criação é originada numa mente criativa e brilhante e muitos deles são conhecidos do público em geral:

1.      Bernhard Riemann (Geometria não-euclidiana);
2.      Blaise Pascal (Física e Matemática);
3.      Carolus Linnaeus (Taxonomia);
4.      Francis Bacon (Método Científico);
5.      Galileu Galilei (Física e Astronomia);
6.      George Stokes (Mecânica dos Fluidos);
7.      Gregor Mendel (Genética);
8.      Humphry Davy (Termocinética);
9.      Isaac Newton (Física Clássica e Cálculo diferencial);
10.  James C. Maxwell (Eletricidade e Magnetismo);
11.  James P. Joule (Termodinâmica);
12.  James Parkinson (Medicina);
13.  Johannes Kepler (Astronomia);
14.  John Dalton (Teoria Atômica Moderna);
15.  John Flamsteed (Fundador do Observatório de Greenwich);
16.  John Kidd (Química Sintética);
17.  Joseph Henry (Inventor do motor Elétrico e do Galvanômetro);
18.  Leonard Euler (Funções Transcendentais);
19.  Louis Paster (Bacteriologia e bioquímica);
20.  Michel Faraday (Eletromagnetismo, Inventor do Gerador);
21.  Richard Owen (Paleontologia, criador do Termo Dinossauro);
22.  Robert Boyle (Química e Dinâmica dos Gases);
23.  Samuel Morse (Telégrafo);
24.  Sir William Petty (Estatística e Economia);
25.  Willian Herschel (Astronomia Galáctica e Descobridor de Urano);
26.  Willian Thompson, Lord Kelvin (Temperatura Absoluta).

A quantidade de nomes é enorme e demandaria muito tempo e espaço no escopo do trabalho, mas podemos analisar aqui o que é comumente chamado de processo científico.

Vamos aos fatos. O processo científico é alicerçado em observações e estas por sua vez, geram uma hipótese. Esta hipótese é uma proposta que visa explicar um fenômeno observável, não necessariamente testável, mas admissível. Propondo então a elaboração de uma teoria analítica que visa compreender, explicar e fazer predições sobre um fenômeno que necessita ser testado. Os mecanismos que regem os fenômenos naturais criam uma lei e esta, por sua vez, foi testada e aprovada. A isto chamamos de empirismo. Isto é ciência.

As Leis da Natureza são muitas e para citar alguns exemplos:



Biogênese;
Carga Elétrica;
Codificação Genética.
Conservação;
Corpo Negro;
Eletricidade;
Energia;
Entropia;
Gás Ideal;
Gravitação Universal;
Hereditariedade;
Magnetismo;
Massa Química;
Momento Angular;
Movimento Planetário;
Movimento;
Proporções Múltiplas;
Radiação;
Reflexão;
Refração;
Termodinâmica;




As Leis da Natureza trabalham em equilíbrio e harmonia usando o que chamamos de Processos Naturais, os quais são:



Centrifugação;
Combustão;
Crescimento;
Cristalização;
Destilação;
Difração;
Difusão;
Dispersão;
Divisão Celular;
Eletrólise;
Emulsificação;
Evaporação;
Fermentação;
Fertilização;
Fissão Nuclear;
Fosforescência;
Fossilização;
Fotossíntese;
Fusão Nuclear;
Germinação;
Hidrólise;
Morte;
Nascimento;
Oxidação;
Redução;
Reflexão;
Refração;
Sedimentação;
Transpiração;



Como é que a ciência moderna conduziu questões como a origem do universo e da existência de Deus? Um portfólio de opiniões e argumentos de 60 cientistas, incluindo 24 ganhadores do Prêmio Nobel, anota o relacionamento entre o empreendimento científico e a visão religiosa da realidade e estas não têm a pretensão de ser uma pesquisa representativa – os cientistas foram escolhidos porque se acreditava serem, pelo menos, abertos à possibilidade de uma visão religiosa da realidade. Mas seus pontos de vista específicos acabaram por ser surpreendentemente diversificados e, muitas vezes, tanto original quanto persuasivos (nota do livro “Cosmos, bios e theos, Henry Margenau e Roy AbrahamVarghese, La Sale Open Court, 1962”). “Só há uma resposta convincente para explicar a enorme complexidade e as leis do universo – a criação por um Deus onisciente e onipotente”.

Por isso quando uma religião alega que o seu deus criou todas as coisas podemos de forma didática provar que o verdadeiro Deus, criador dos céus e da terra é o único Senhor, conforme o autor de Deuteronômio, afirma: “Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Dt 6:4). Todas as características encontradas nas leis da natureza são encontradas também no Deus das Escrituras, pois Ele é o Autor destas mesmas leis. Sua assinatura está presente em toda obra da criação.

A assinatura de Deus está presente em toda sua obra como um artista assina um quadro que acabara de pintar. De forma clara podemos observar a Trindade Santa descrita universalmente.

Ø  Divisões do Tempo: Passado, Presente e Futuro;
Ø  Décadas, Séculos e Milênios;
Ø  Dia, Mês e Ano;
Ø  Divisões do dia: Manhã, Tarde e Noite.
Ø  Hora, Minuto e Segundo.
Ø  Partes do dia: Matutino, Vespertino e Noturno.
Ø  Espaço: Altura, Largura e Profundidade.
Ø  Átomo base da matéria: Prótons, Elétrons e Nêutrons.
Ø  Estado da matéria: Sólido, Liquido e Gasoso.
Ø  Ser humano: Corpo, Alma e Espírito.
Ø  Corpo humano: Cabeça, Tronco e Membros.
Ø  Olho humano: Íris, Pupila e Cristalino.
Ø  Ouvido humano: Estribo, Martelo e Bigorna.
Ø  Natureza: Reino Animal, Reino Vegetal e Reino Mineral.
Ø  Árvore: Raiz, Caule e Folhas.
Ø  Estados da Água: Sólido, Líquido e Gasoso.
Ø  Estrutura Celular: Membrana, Citoplasma e Núcleo.
Ø  Música: Melodia, Harmonia e Ritmo.
Ø  Os Poderes da República: Executivo, Legislativo e Judiciário.

Diante das evidências expostas no presente trabalho deixamos a cargo de leitor a observação dos fenômenos da natureza para que dela possa testemunhar as maravilhas criadas por Deus e dadas aos filhos dos homens como herança para que dela possam cuidar com carinho e possam usufruir do melhor de Deus nesta terra.

O profeta Salmista expressou as seguintes palavras: “Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz. A sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo. Neles pôs uma tenda para o sol, o qual é como um noivo que sai do seu tálamo, e se alegra como um herói, a correr o seu caminho. A sua saída é desde uma extremidade dos céus, e o seu curso até à outra extremidade, e nada se esconde ao seu calor” (Sl 19:1-6).

A assinatura de Deus está diante dos nossos olhos em todas as obras por ele criadas. Em suas leis, na natureza e em todos os lugares onde colocamos os nossos olhos vemos a mão poderosa de Deus pincelando, colorindo, dando forma, perfume e sabor. Montanhas, rios, flores e enfim no mais simples sorrido de uma criança.

Goiânia, 26 de outubro de 2017.

Jeferson Barbosa Souza

Pastor Bacharel em Teologia

e


Pós-Graduado em Aconselhamento Pastoral e Familiar